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Tanzânia diz que ciclone Hidaya deixou de ser "ameaça"

rl | com agências
5 de maio de 2024

As autoridades tanzanianas anunciaram, este domingo, que o ciclone, que provocou fortes chuvas e ventos no país e no vizinho Quénia, enfraqueceu, deixando de ser uma ameaça. Número de mortes no Quénia subiu para os 228.

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Número de mortes no Quénia subiu para os 228
Número de mortes no Quénia subiu para os 228Foto: IMAGO/Xinhua

O ciclone tropical Hidaya começou a atingir a costa do Quénia e da Tanzânia, no sábado, tendo provocado fortes chuvas e ventos.

No entanto, este domingo, a Autoridade Meteorológica da Tanzânia fez saber que este ciclone havia "perdido completamente a sua força" depois de ter atingido a ilha de Mafia, no Oceano Índico.

"Por conseguinte, o ciclone tropical 'Hidaya' já não representa qualquer ameaça para o nosso país", lê-se no comunicado desta entidade.

Sobe número de mortes no Quénia

Também este domingo, as autoridades quenianas anunciaram que o número de mortes no país, na sequência das recentes cheias, subiu para 228.

Segundo o porta-voz do governo Isaac Mwaura, foram registadas, desde sábado, mais nove mortes, tendo as cheias afetado mais 223 mil pessoas. A capital, Nairobi, foi a mais afetada pelas inundações, acrescentou.

Quénia e Tanzânia estiveram ambos em alerta máximo no sábado, à medida que o ciclone se aproximava da costa, trazendo consigo fortes chuvas, ventos fortes e a ameaça de tempestades e cortes de energia.

Cerca de 400 pessoas morreram na África Oriental desde março e dezenas de milhares foram deslocadas devido às chuvas torrenciais que provocaram inundações e deslizamentos de terras, arrastaram casas e destruíram estradas e pontes.

A África Oriental é altamente vulnerável às alterações climáticas, e a precipitação na região este ano foi amplificada pelo El Niño, um fenómeno climático natural geralmente associado ao aquecimento global, que provoca secas em algumas partes do mundo e chuvas fortes noutras.

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